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Virna Piovezan, que fez parte de uma geração vitoriosa no vôlei feminino da seleção brasileira na década de 90, falou em entrevista para o De A a Z sobre sua trajetória no esporte. Além de principais conquistas profissionais, maternidade e carreira como empresária. Sempre muito antenada e bem-humorada, ela esbanjou simpatia e compartilhou trechos bem interessantes de sua vida.

Convido vocês a assistirem!

Conta para a gente Virna, o que te levou a ser uma das melhores jogadoras de todos os tempos do Brasil e do mundo?

Na verdade, eu nem sonhava que poderia acontecer tudo isso. Sou nascida em Natal, Rio Grande do Norte e o esporte apareceu na minha vida de uma forma muito lúdica na escola. Brincava de queimada ali, de ficar queimando as amiguinhas e então eu fui jogar pela seleção do Rio Grande do Norte, e depois pela seleção brasileira.

Eu tinha um grande ídolo que foi a minha amiga Isabel, que faleceu recentemente. E através da inspiração da pessoa dela e do Zico, jogador de futebol, minha carreira foi acontecendo.

Mas eu falo, nada é por acaso, a gente treinou muito, muitas vezes abri mão de vida social, em busca do sonho de ser atleta. Mas graças a Deus consegui jogar 3 Olimpíadas, realizei muitos sonhos e pude representar o meu país e ver a bandeira do Brasil sendo hasteada.

Virna, como foi receber o primeiro convite dizendo que você iria fazer parte da seleção brasileira? Onde você estava? Você se lembra?

 Eu estava saindo de Natal em 1986, quando fui convocada pela primeira Seleção Brasileira Infanto, categoria de 13 para 14 anos. Foi quando a gente foi jogar um campeonato no Perú, mas com o sonho de todo atleta de jogar na Seleção adulta.

Aos 18 anos eu fui mãe e meu pai me disse que eu tinha acabado com as minhas chances e carreira ali. Mas foi ao contrário, depois do nascimento do meu filho, aconteceu a virada na minha vida. A maternidade me deu maturidade, experiência, e aí eu fui convocada pela Seleção Brasileira Adulta depois que o Victor nasceu.

Aí eu fui cortada desta Seleção porque eu não sabia cortar, eu tinha medo. E anos depois o Bernardinho assumiu a Seleção e me convocou. Foi a primeira Olimpíada que eu participei na minha vida, que foi a Olimpíada de Atlanta em 1996. É um sonho Antonia, é maravilhoso você estar ali podendo representar o seu país.

 Acompanhe abaixo a entrevista completa: